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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Redesenho do Novo Recife atende aos pedidos da PCR e amplia em 20% a área pública do empreendimento

PUBLICADO EM 06/11/2014 ÀS 13:21 POR  EM NOTÍCIAS
Imagem: Consórcio Novo Recife
Imagem: Consórcio Novo Recife
O redesenho do projeto Novo Recife, apresentado à imprensa na manhã desta quinta-feira (6) atende aos principais requisitos apresentados pela Prefeitura do Recife nas diretrizes urbanísticas para a região, como a diminuição na altura dos prédios que ficam próximos ao Forte das Cinco Pontas, a criação de dois novos binários que levam o fluxo de tráfego para dentro do terreno e a continuação da Avenida Dantas Barreto para que ela vá até as margens da Bacia do Pina. A proposta será apresentada em uma audiência pública nesta sexta (7) e, segundo o consórcio, ainda pode ser alterada para adicionar novas sugestões viáveis. Depois, o projeto técnico será elaborado para ser submetido à Prefeitura do Recife.
Com as mudanças, a área de uso público que será deixada pelo empreendimento foi ampliada de 45% para 65%. Os lotes foram divididos para dar passagem às diversas vias que serão criadas em meio aos 13 prédios. Em todos os terrenos, serão instaladas 10,6 mil metros quadrados de lojas de comércio e serviços, tornando os prédios de uso misto. Nenhuma das edificações será murada, com o acesso aos prédios sendo feito direto da calçada.
Conheça a altura de cada um dos 13 prédios do Novo Recife:
Arte: NE10
Arte: NE10
As alturas dos prédios vão variar entre 42 e 137 metros de altura; três a menos do limite dado pelas diretrizes da Prefeitura do Recife. Eles variam entre 12 e 38 andares. O empreendimento terá dez edifícios residenciais, um hotel, um empresarial e um flat. O Novo Recife analisou dados de ventilação fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia e garante que a construção dos prédios não irá afetar a temperatura do bairro.
As mudanças realizadas no empreendimento forçaram o consórcio a reformatar os edifícios. O número de unidades habitacionais saltou de 980 para 1.042, mas algumas estão menores, o que diversificou as plantas. O empreendimento vai oferecer apartamentos de 34 a 282 metros quadrados.
Imagem: Consórcio Novo Recife
Imagem: Consórcio Novo Recife
A previsão do consórcio é de que o Novo Recife seja construído dentro de cinco ou seis anos. Ele dará à região um acréscimo de 4 mil habitantes na região do Cais José Estelita. Seis mil empregos diretos e indiretos serão gerados durante a construção e dois mil vagas diretas serão mantidas após a conclusão do projeto.
O grande desafio do consórcio foi fazer as alterações e manter a lucratividade do negócio. O valor do investimento total saltou de 1,2 para 1,5 bilhão de reais. “O consórcio tem redução nos seus ganhos, sim. Não tem como não ter redução”, confirmou o arquiteto Paulo Roberto de Barros e Silva, que coordena o grupo que planejou o Novo Recife.
Na construção, o Novo Recife deve gerar R$ 40 milhões em tributos para a Prefeitura do Recife através do Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (IBTI). Outros R$ 7 milhões anuais serão pagos em Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Imagem: Consórcio Novo Recife.
Imagem: Consórcio Novo Recife.
O valor das ações mitigadoras a ser pago pelo consórcio continuou o mesmo: R$ 62,750 milhões. As ações passarão por mudanças. O viaduto do Forte das Cinco Pontas ainda deve ser demolido, mas dará lugar a uma via e não a um túnel, como estava inicialmente previsto. A PCR também descartou a construção de uma passarela e de uma alça viária.
Os projetos ainda devem ser reformulados pela prefeitura. O valor destinado a eles será realocado para a criação das novas vias públicas no interior do empreendimento e a construção de 200 unidades de habitação social. Segundo o consórcio, esse é o maior valor em ações mitigadoras pago pela iniciativa privada em todo o País.
Imagem: Consórcio Novo Recife
Imagem: Consórcio Novo Recife
Ao todo, cinco vias vão integrar o empreendimento em direção ao restante do bairro. A ampliação da Dantas Barreto vai criar uma abertura de 50 metros para a frente de água da Bacia do Pina. Também serão criados 1,8 quilômetros de ciclovias e mais 4 quilômetros de calçadas; que também foram ampliadas com o redesenho.
No terreno ao lado ao do Novo Recife, a PCR pretende construir um parque verde e implantar um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que pode ir do Forte do Brum até o bairro de Afogados. Um parque verde de frente para o espelho d’água e um espaço cultural também devem ser construídos no entorno; esses últimos já com dinheiro das medidas mitigadoras.
De acordo com Paulo Roberto de Barros e Silva, não é possível dizer se o projeto atual é melhor que o anterior, porque ele é um outro produto. “Ele é diferente. Eu não compararia. Houve ganhos para a cidade do lado de fora [dos edifícios] e o que definiu isso foram as diretrizes da prefeitura”, afirmou.
Imagem: Consórcio Novo Recife.
Imagem: Consórcio Novo Recife.
Ele reconheceu, porém, o papel Dos ativistas do Ocupe Estelita na reformulação do empreendimento. “Os movimentos foram capazes de mudar o projeto? Sim, foram”, disse.
O arquiteto também afirmou que acredita que o projeto atende ao maior número das exigências feitas ao consórcio. “Minha crença é que esse movimento, se quiser perceber o que mudou e o que a cidade ganhou, é muito fácil, basta olhar”, afirmou. Durante a apresentação, o consórcio afirmou que o modelo redesenhado foi elaborado há um mês e, desde então, ele foi apresentado 14 vezes a diversas entidades; incluindo a Prefeitura do Recife.
No final da manhã, o Ocupe Estelita criticou o fato de o consórcio ter apresentado o redesenho em uma coletiva de imprensa antes da audiência pública e reclamou de não poder participar da coletiva. O grupo convocou um encontro para esta tarde, às 15h, no Sindicado dos Servidores Públicos Federais de Pernambuco (Sindsep-PE), na Boa Vista.
Imagem: Consórcio Novo Recife.
Imagem: Consórcio Novo Recife.
HISTÓRICO – O terreno no Cais José Estelita, onde deve ser construído o Novo Recife, foi comprado em 2008, através de um leilão público, como parte de um espólio da Rede Ferroviária Federal. O consórcio é formado pelas empresas Ara Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux Engenharia e Queiroz Galvão.
A polêmica em torno do empreendimento cresceu em maio deste ano, quando um grupo de ativistas ocupou o terreno após o início do processo de demolição dos armazéns, que tinha o aval da PCR, para impedir o início das obras. O grupo, conhecido como Ocupe Estelita, só deixou o local em junho, após uma reintegração da posse da Polícia Militar de Pernambuco.
O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), porém, decidiu convocar um processo de rediscussão do projeto, com a participação de entidades da sociedade civil e do Ocupe Estelita, que resultou nas diretrizes urbanísticas usadas para o redesenho do empreendimento.

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